O Banco do Nordeste foi criado pela Lei Federal nº 1649, de 19.07.1952, para atuar no
chamado Polígono das Secas, designação dada a perímetro do território
brasileiro atingido periodicamente por prolongados períodos de estiagem. A
empresa assumia então a atribuição de prestação de assistência às populações
dessa área, por meio da oferta de crédito.
Em 65 anos, o Banco teve sua atuação ampliada: está
presente em cerca de 2 mil municípios, abrangendo toda a área dos nove estados
da Região Nordeste (Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba,
Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia), além do norte de Minas Gerais
(incluindo os Vales do Mucuri e do Jequitinhonha) e o norte do Espírito Santo.
Atualmente, mantém a liderança na aplicação de recursos de longo prazo e de
crédito rural em sua área de atuação.
Hoje, o BNB orienta-se pela missão de agir como o
banco de desenvolvimento do Nordeste, com o propósito de ser reconhecido por
sua capacidade de promover o bem-estar das famílias e a competitividade das
empresas da Região.
O Banco do Nordeste do Brasil S.A. é uma
instituição financeira múltipla, organizada sob a forma de sociedade de
economia mista, de capital aberto e tem mais de 90% de seu capital sob o
controle do Governo Federal. Desde sua criação, tem sede na cidade de
Fortaleza, no Ceará.
São clientes do Banco agentes econômicos,
institucionais e pessoas físicas. Os agentes econômicos compreendem as empresas
(micro, pequena, média e grande empresa), as associações e cooperativas. Os
agentes institucionais englobam as entidades governamentais (federal, estadual
e municipal) e não-governamentais. As pessoas físicas compreendem os produtores
rurais (agricultor familiar, mini, pequeno, médio e grande produtor) e os
empreendedores informais.
Reconhecida como a maior instituição da América
Latina voltada para o desenvolvimento regional, a empresa opera como órgão
executor de políticas públicas, especialmente com a operacionalização do Fundo
Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).
O FNE é a principal fonte de recursos utilizada
pelo Banco do Nordeste desde a criação dos fundos constitucionais federais, em
1989. Sua aplicação volta-se à redução da pobreza e das desigualdades inter e
intrarregionais, por meio do financiamento de setores produtivos, em
consonância com o plano regional de desenvolvimento, instrumento elaborado de
forma conjunta por órgãos federais e estaduais.
Para isso, dos recursos totais do FNE aplicados
anualmente pelo BNB na Região, pelo menos metade destina-se ao Semiárido. Mini,
micro e pequenos empreendedores são clientes preferenciais e há conjugação do
crédito com a assistência técnica.
Em sua estratégia de apoio ao pequeno empreendedor,
o BNB criou, em 1998, o programa de microcrédito produtivo e orientado urbano
que é hoje o maior do tipo na América do Sul: o Crediamigo. Ao final de 2016, o
programa alcançou a marca de 2 milhões de cientes ativos. Em 2005, o
microcrédito orientado chegou à zona rural com a criação do programa Agroamigo,
que já ultrapassa a marca de 1 milhão de clientes.
Além dos recursos federais, o Banco tem acesso a
outras fontes de financiamento nos mercados interno e externo, por meio de
parcerias e alianças com instituições nacionais e internacionais, incluindo
instituições multilaterais, como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID).
O BNB também exerce trabalho de atração de
investimentos, apoia a realização de estudos e pesquisas com recursos
não-reembolsáveis e estrutura o desenvolvimento por meio de projetos de grande
impacto. Mais que um agente de intermediação financeira, a empresa se propõe a
prestar atendimento integrado a quem decide investir em sua área de atuação,
disponibiliza base de conhecimentos sobre o Nordeste e aponta as melhores
oportunidades de investimento na Região.
Para isso, o Banco mantém, desde 1954, o Escritório
Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), responsável pela elaboração
e difusão de conhecimentos técnicos e científicos sobre o Nordeste, bem como
pelo planejamento, formulação, coordenação e avaliação de políticas e programas,
com vistas à promoção do desenvolvimento sustentável.
O Banco do Nordeste reconhece a importância da
inovação para o desenvolvimento de políticas, estratégias e ações que impactem
diretamente na dinamização da economia, com sustentabilidade. Com essa visão,
criou, em 2016, o Hub Inovação Nordeste (Hubine), equipamento que tem oferecido
apoio para empreendedores que desenvolvam ideias inventivas para superar os
desafios da Região.
FONTE – SITE DO BN
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